Travado uma "guerra jurídica" para garantir sua permanência no cargo de presidente da Assembleia Legislativa (AL), o deputado estadual Max Russi (PSB) disse que está confiante que irá continuar na cadeira até o fim do biênio.
"Eu não tenho esse receio de sair da presidência. Existem várias ações tentando retornar ao status anterior, para que eu volte a ser secretário. No entanto, eu estou bastante tranquilo quanto isso, acredito muito na Justiça", disse na manhã de terça-feira (18).
Max Russi assumiu a presidência da AL após a última eleição da Mesa Diretora ser suspensa por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, que concedeu liminar numa ADI impetrada pelo Partido Rede Sustentabilidade. Com isso, foi determinada a realização de nova eleição, na qual Max Russi foi eleito presidente e Botelho ficou com o cargo de primeiro-secretário.
No entanto, o tema voltou a ser tema de discussão no STF e ainda precisa ser apreciado por 7 ministros para saber se Russi permanece na presidência ou se Botelho retorna ao comando do Legislativo.
Atualmente o julgamento está suspenso e a votação está em 2 votos a 1 para o retorno de Botelho ao comando do Poder Legislativo de Mato Grosso. Nesta semana, o diretório nacional do Democratas solicitou à Suprema Corte que seja revertida a decisão do ministro que impediu a posse do deputado estadual Eduardo Botelho na presidência da Assembleia Legislativa pela terceira vez.
Contudo, a Procuradoria Jurídica da Assembleia e a direção nacional do PSB alegam que houve perda de objeto da ADI para defender a permanência de Max Russi no comando do Parlamento. Apesar do entreve jurídico, Max alega que foi eleito pela maioria dos deputados e deseja continuar no cargo. O apelo no campo jurídico tem sido forte, principalmente por se tratar de de um ano eleitoral em que o parlamentar buscará a reeleição em Mato Grosso.
"Tivemos uma eleição dentro do parlamento, fui eleito pela grande maioria dos deputados e pretendo, se Deus permitir, continuar até o fim do ano", finalizou.
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